
Com barragem de 182,3 metros e 1,35 GW, a maior usina hidrelétrica reversível do mundo em Jurong, Jiangsu, entra em operação para armazenamento por bombeamento, elevar a segurança energética e integrar solar e eólica na rede
A maior usina hidrelétrica reversível do mundo marca um avanço estratégico no equilíbrio entre geração renovável variável e consumo industrial concentrado. O projeto em Jurong combina barragem de 182,3 metros, capacidade instalada de 1,35 GW e operação em dois modos para deslocar energia no tempo e estabilizar a frequência do sistema.
Localizada em Jiangsu, no entorno do Delta do Rio Yangtzé, a instalação atua como bateria gravitacional para absorver excedentes de solar e eólica em vales de demanda e devolvê-los nos picos. O resultado esperado é maior segurança energética, mais flexibilidade operativa e integração eficiente de renováveis em larga escala.
Como funciona o armazenamento por bombeamento
O princípio é direto. Em horários de menor consumo, a usina utiliza eletricidade excedente para bombear água do reservatório inferior ao superior.
Quando a demanda cresce, a água desce por turbinas, gerando energia elétrica e aliviando a rede nos momentos críticos.
Trata-se de um ciclo fechado de armazenamento e geração com base na diferença de cota entre os reservatórios.
Essa arquitetura permite resposta rápida a oscilações de carga, apoio à regulação de frequência e inércia operacional para amortecer variações de curta duração.
Por operar com água e gravidade, o sistema oferece longevidade e previsibilidade de desempenho, fatores valiosos quando a rede concentra fontes intermitentes.
Por que o projeto importa para a rede chinesa
Jiangsu concentra cargas industriais intensivas e crescente penetração de solar e eólica.
A maior usina hidrelétrica reversível do mundo entra exatamente onde a flexibilidade é determinante, nivelando a curva de demanda e reduzindo a necessidade de despacho emergencial em picos.
Ao deslocar energia ao longo do dia, o complexo aplana variações e ajuda a manter tensão e frequência dentro de faixas operacionais, além de ampliar a capacidade de aceitação de renováveis sem sacrificar confiabilidade.
Na prática, energia limpa produzida fora do pico passa a sustentar processos críticos no horário de ponta.
Engenharia, operação e serviços de rede
A barragem de 182,3 metros e a potência de 1,35 GW posicionam Jurong entre os ativos âncora para serviços de rede.
Em operação, a usina alterna modo de bombeamento e Illegal mix of collations (latin1_swedish_ci,IMPLICIT) and (utf8mb4_general_ci,COERCIBLE) for operation '='
