Número de ações de impugnações foi até baixo, diz presidente do TRE

Ela destacou que o número de recursos foi menor do que o esperado

Em entrevista nessa quinta-feira (3) a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, considerou “razoável” o número de ações de impugnação que foram julgadas no período eleitoral de 2024. Ela destacou que o número de recursos foi menor do que o esperado.

 

 

Entre os candidatos que tiveram suas candidaturas indeferidas após pedidos de impugnação está a vereadora cassada Edna Sampaio (PT), que acabou desistindo da disputa, o irmão do deputado estadual Juca do Guaraná, Nicássio do Juca (MDB) e a candidata a vice-prefeita na chapa de Domingos Kennedy, Miriam Calazans dos Santos (PDT), que depois acabou obtendo decisão favorável e manteve sua candidatura.

 

A presidente do TRE avaliou que, neste ano, o número de pedidos de impugnação não foi excessivo.

 

“Eu acho que em relação ao número de candidatos, o número de ações de impugnações foi até baixo. Eu achei que foi bem razoável. (...) Mas foi bem analisado. Acredito que o número [menor] de ações foi justamente pela análise feita pelos juízes, os critérios utilizados pelos juízes eleitorais. Então eles trabalharam muito bem, tanto que o número de recursos é bem menor”, destacou a magistrada.

 

Outra situação que foi mais tranquila para a Justiça Eleitoral no pleito deste ano, foi a falta de ataques à legitimidade do processo eleitoral brasileiro. Este foi um problema mais presente nas eleições presidenciais e a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro pontuou que foi feito um trabalho de combate à desinformação após aquele cenário.

 

“Nós já fizemos um trabalho inclusive nas escolas, no sentido de demonstrar a credibilidade que as urnas apresentam. Fizemos um trabalho de divulgação, um trabalho de orientação, porque só através da educação nós vamos conseguir mudar essa opinião, mudar essa situação de desconforto que é pra Justiça Eleitoral até hoje”.

 

Ela também acredita que o rigor da Justiça colaborou para esta mudança nas eleições de 2024. Defendeu que “toda ação negativa precisa realmente que haja um posicionamento por parte da Justiça de forma célere, rápida e rigorosa”.


Fonte: Gazeta Digital
Crédito da Foto: Divulgação