Com aumento de 6,3%, as exportações de Rondonópolis chegam a U$ 2.205,83 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. Os dados são do Ministério da Indústria e Comércio Exterior e mostram ainda que a cidade foi a maior exportadora de Mato Grosso e a 12ª do Brasil no período.
Os números apontam que as exportações de Rondonópolis em oito meses de 2024 representaram 11,9% das exportações de Mato Grosso e 1% de tudo que foi exportado pelo país.
Ao contrário das exportações, que registraram alta de 6,3% neste ano em relação a 2023, as importações tiveram queda de 30,4% e somaram U$ 507,47 milhões entre janeiro e agosto.
Com esse montante, Rondonópolis foi a cidade que mais importou em Mato Grosso e a 77ª do Brasil, com as importações representando 30,7% do total do Estado e 0,3% do país.
Com as exportações alcançando U$ 2.205,83 bilhões e as importações U$ 507,47 milhões, Rondonópolis registrou superávit de U$ 1.698,36 bilhão no período.
Levando em consideração somente o mês de agosto, as exportações somaram U$ 194 milhões e as importações U$ 94 milhões.
Os dados mostram ainda que entre janeiro e agosto, a China foi o principal destino das exportações de Rondonópolis. Para o país asiático, foram exportados um total de U$ 778 milhões, valor 12,2% maior que o de 2023. As exportações para a China representaram 35,3% do total das exportações locais no período.
Já as importações vieram, principalmente, do Canadá. Foram importados do país um total de U$ 130 milhões, o que equivale a 25,6% do total importado por Rondonópolis entre janeiro e agosto deste ano.
No período, o destaque nas exportações ficou por conta da torta e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja. O produto representou 44% do total exportado pela cidade, chegando a U$ 963 milhões.
A soja, mesmo triturada, também se destaca entre os produtos exportados, representando 37% das exportações; seguida do algodão, 11%; e da carne bovina, representando 3,8% do montante exportado.
Já os adubos ou fertilizantes representaram 88% do montante importado no período; seguido dos inseticidas, responsáveis por 6,8% das importações.
Fonte: A Tribuna MT
Crédito da Foto: César Augusto/Arquivo