Parlamentares de MT votam para afastamento de ministro

Conforme relação divulgada pelo portal Votos deputados, que arrecada as assinaturas, no balanço nacional 156 deputados são favoráveis à destituição do ministro, 178 são contra e 180 permanecem indefinidos

7 dos 8 deputados federais de Mato Grosso assinam requerimento para afastamento do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). Os parlamentares citam abuso de poder nos atos do magistrado para justificar o impeachment.


Conforme relação divulgada pelo portal Votos deputados, que arrecada as assinaturas, no balanço nacional 156 deputados são favoráveis à destituição do ministro, 178 são contra e 180 permanecem indefinidos. Os dados são da tarde desta segunda-feira (9).


Na lista aparecem favoráveis ao afastamento dos deputados federais Abilio Brunini (PL), Coronel Assis (União), Coronel Fernanda (PL), Gisela Simona (União, José Medeiros (PL), Juliana Kolankiewicz (MDB), Nelson Barbudo (PL). Emanuelzinho (MDB) está como indefinido na lista.

 

Já quando se trata do voto de senadores, também disponível na página, em nível nacional 31 querem a saída de Moraes, 16 são contra e 34 não se manifestaram. De Mato Grosso, apenas a senadora Rosana Martinelli (PL) defende a cassação do ministro. Ela que teve o passaporte cassado e sofreu penalidades do STF por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos 2 poderes foram depredadas por eleitores contrários à vitória do presidente Lula (PT).


Jayme Campos (União) e Margareth Buzetti (PSD) aparecem como indefinidos.


Apesar da simbologia de insatisfação por trás do voto dos deputados, o afastamento de um ministro só pode ser proposto pelo Senado, após tramitação interna.

 

Reprodução

Placar Impeachment Alexandre de Moraes

 

 

Durante atos do feriado do Dia da Independência, vários conversadores apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediram o afastamento do ministro. Moraes é hostilizado desde as eleições passadas, mas o pedido de impeachment ganhou força com a suspensão do X (antigo Twitter) no país. 



Fonte: Gazeta Digital
Crédito da Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil