Mato Grosso alcançou a 8ª posição entre os 10 melhores estados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do país, de acordo com resultado divulgado nesta quarta-feira (14) a partir das avaliações realizadas em 2023. O secretário de educação Alan Porto e o governador Mauro Mendes se mostraram satisfeitos com os resultados, mesmo em meio a semana de ameaça de greve por profissionais estaduais da educação. 

O resultado divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontou uma melhora no Índice de Desenvolvimento, se comparado aos resultados da última edição, de 2021. No Ideb 2023, Mato Grosso teve o segundo maior avanço no resultado do Ensino Médio da rede pública, em comparação com o Ideb 2021. Na avaliação de 2023, a média foi de 4,2. No Ideb anterior, o índice de Mato Grosso havia sido 3,6.

De acordo com o secretário de educação de Mato Grosso, Alan Porto, a meta estabelecida no início do mandato da atual gestão era estar entre os 10 melhores Idebs do país até o ano de 2026 e entre os 5 melhores até 2032. Com a meta alcançada já em 2024, o estado se prepara para reorganizar estratégias e alvos.

“O Estado de Mato Grosso pode bater no peito que somos top 10 na educação do país”, declarou o chefe da pasta.

O governador do estado explicou que na educação o avanço ocorre lentamente e a longo prazo. No índice do ensino médio em 2019 Mato Grosso ocupava a 22° posição e hoje está em 8° lugar do país. “Colocamos internet de excelente qualidade em todas as escolas, compramos materiais e treinamos os nossos professores. Realizamos um conjunto gigantesco de investimento e com isso sai o resultado que coroa esse resultado”, atribui o governador.

O governador também apontou que os salários dos professores da rede estadual estão entre os melhores do Brasil e acima do teto salarial. Apesar disso, antes da divulgação dos resultados positivos, na última segunda-feira (12) profissionais da rede estadual de ensino se reuniram em paralisão solicitando melhorias na carreira profissional, contrariando o cenário positivo da educação apontado por Mauro Mendes.

Quanto às paralisações, Alan Porto explicou que ainda não foi definido se haverá desconto do salário referente ao dia de paralisação dos profissionais. "A paralisação aconteceu na segunda-feira em 9 escolas. As informações foram passadas para nossa equipe de gestão de pessoas e eles estão avaliando, dentro da legilação, quais são as providências que nós vamos tomar", relatou ele. 


Fonte: Gazeta Digital
Crédito da Foto: Chico Ferreira