Juíza mantém prisão de 3 envolvidos na morte do advogado Roberto Zampieri

Em decisão publicada nessa quinta-feira (8) a juíza reanalisou a necessidade das prisões

Juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve as prisões de 3 envolvidos no homicídio do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023 em Cuiabá. A magistrada considerou a gravidade do crime cometido com participação de Antônio Gomes da Silva, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, e que os motivos que justificaram as medidas ainda estão presentes.

 

 

Em decisão publicada nessa quinta-feira (8) a juíza reanalisou a necessidade das prisões. Ela pontuou que a instrução processual foi encerrada no último dia 23 de julho e, no momento, são aguardadas as alegações dos suspeitos para que então ser proferida a sentença. Com isso ela destacou que não há constrangimento ilegal por excesso de prazo.

 

Ela pontuou que a custódia de Antônio, Etevaldo e Hedilerson ainda é necessária considerando a gravidade do crime que não houve nenhum fato novo que justificasse a alteração de decisão. A magistrada também citou que outras decisões proferidas mantiveram as prisões.

 

“Diante da presença inequívoca dos requisitos e fundamentos do sequestro corporal preventivo (...), mantenho a prisão preventiva dos réus Antônio Gomes da Silva, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, notadamente por persistirem os mesmos fatos que embasaram originariamente o decreto cautelar, recomendando-os na prisão em que se encontram”, decidiu.

 

O caso
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

 

O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.

 

No dia 22, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, membro do Exército e instrutor de tiro, foi apontado como intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo.

 

Coronel do Exército, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, foi preso no dia manhã de janeiro, em Belo Horizonte (MG), acusado de ser o financiador do crime. O suposto mandante, Aníbal Manoel Laurindo, está solto.


Fonte: Gazeta Digital
Crédito da Foto: Montagem