‘Não exagere nas compras’, recomenda ministro após temor sobre preço do arroz

Em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real FM (98.3) o ministro Carlos Fávaro garantiu que o Governo Federal não vai deixar o preço do arroz subir

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, garantiu que a população não tem o que temer com relação ao suposto aumento no valor do arroz. Com a tragédia dos alagamentos no Rio Grande do Sul, o maior produtor de arroz do país, a logística da distribuição foi prejudicada, o que levou o Governo Federal a decidir pela importação do grão. Fávaro recomendou que a população não acredite em boatos e fake news, e que não é preciso exagerar nas compras ou estocar arroz.

 

 

Em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real FM (98.3) o ministro Carlos Fávaro garantiu que o Governo Federal não vai deixar o preço do arroz subir.

 

“Não exagere nas compras, não precisa exagerar, não precisa estocar arroz, até porque vai acabar perdendo, já que vai chegar arroz mais barato”, recomendou.

 

O Governo do Rio Grande do Sul já afirmou que a safra de arroz produzida é suficiente para abastecer o mercado brasileiro, no entanto, Fávaro pontuou que com os alagamentos e danos em pontes e estradas a logística foi prejudicada e por isso a importação é necessária.

 

“Estamos vivendo uma tragédia. A conexão, não é de hoje para amanhã que a gente reconstrói a infraestrutura logística do Rio Grande do Sul [...] encareceu o frete, há incerteza, voltaram a subir as águas em Porto Alegre, a questão logística aliada a sistemas... não é tão simples assim”, afirmou.

 

O ministro ainda destacou que são vários problemas que o Governo está tendo que lidar nesta situação do arroz. Por exemplo, o primeiro leilão que estava previsto foi cancelado após os países do Mercosul elevarem em até 30% o preço do grão. Fávaro espera que com a importação do arroz da Tailândia os países vizinhos do Brasil mudem seu posicionamento.

 

“Aliado isso a fake news, a desinformação à população, de que pacote de arroz chegaria a R$ 70, aí a mãe e o pai de família correu para comprar e isso gerou desabastecimento, e a insensatez de empresários querendo lucro abusivo, suspendendo venda para poder majorar o valor, tudo isso gerou a necessidade de importação”, explicou.



Fonte: Gazeta Digital