Abaixo-assinado busca reverter decisão que extinguiu o Parque Estadual Cristalino II

Em abril, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou um recurso do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e manteve a extinção do parque

Um abaixo-assinado publicado na plataforma change.org busca reverter a decisão que autorizou a extinção do Parque Estadual Cristalino II, na região dos municípios de Novo Mundo e Alta Floresta (803 km ao Norte). O objetivo é garantir que o parque, localizado na Amazônia, não seja invadido por empreendimentos de grande porte.

 

Em abril, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou um recurso do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e manteve a extinção do parque. A Sociedade Comercial do Triângulo Ltda. é autora da ação que questiona a legitimidade de criação do Cristalino II.

 

Entre os sócios da empresa está Douglas Dalberto Naves, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como “laranja” de Antônio José Junqueira Vilela Filho, que segundo o órgão praticou desmatamento na Amazônia. A Triângulo alegou que não houve consulta à população e os desembargadores julgaram procedente a reclamação.

 

O abaixo-assinado foi criado pelo perfil SOS Cristalino, que argumentou que “a anulação do decreto de criação do PEC II coloca em risco mais de 118 mil hectares da mais rica biodiversidade da Amazônia brasileira. São mais de 600 espécies de aves, ou um terço do total de espécies de aves do Brasil”.

 

Até a publicação desta matéria, a petição, criada nesta segunda-feira (6), já registrava quase mil assinaturas. O receio é que a área seja degradada por grandes empreendimentos.

 

“É preciso recorrer e reverter essa decisão o mais rápido possível para evitar que o Parque Estadual do Cristalino II, uma verdadeira joia da Amazônia, seja invadido por empreendimentos de grande porte, mineração, desmatamento, extração de madeira, hidrelétricas, e outras atividades exploratórias que tendem a causar irreparáveis prejuízos socioambientais e diversas violações de direitos”.

 

Acompanhe ou assine o abaixo-assinado pelo link. 





Fonte: Gazeta Digital