Técnicos administrativos aderem à greve nacional e paralisam atividades na capital

Somos nós técnicos que atuamos em todas unidades da UFMT, desde a biblioteca até o processamos e pagamento de bolsas e salários

Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), aderiram à greve nacional pela reestruturação de carreiras, e paralisaram as atividades nesta quinta-feira (14), em Cuiabá. Com cartazes e faixas, a manifestação dos profissionais ocorre em frente à sede do campus da universidade, após meses de negociação com o Governo Federal, onde os técnicos administrativos também cobram melhores condições de trabalho. 

 

 

 

A universidade conta com mais de 1300 servidores técnicos, responsáveis pelo funcionamento administrativo da Instituição. Eles acolhem a comunidade através do atendimento ao público e participam do desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão, cultura, esporte e lazer que a UFMT oferece.

 

“Somos nós técnicos que atuamos em todas unidades da UFMT, desde a biblioteca até o  processamos e pagamento de bolsas e salários. 

Atuamos nos Hospitais Veterinário e Hospital Universitário Júlio Muller e também mantemos os laboratórios que dão sustentação ao ensino e a pesquisa funcionando. Atuamos na porta de entrada da UFMT, recebendo a comunidade e mantemos a infraestrutura em ordem para o bom funcionamento do ensino e da pesquisa”, afirma André Faust, servidor técnico-administrativo da UFMT.

 

No HUJM, os técnicos da UFMT também são responsáveis pela assistência, pela preceptoria e pelo cumprimento das atividades de ensino e de pesquisa, além de atuar efetivamente no atendimento dos usuários da unidade do SUS no ambiente universitário.  

 

“Desde o início de sua história o HUJM tinha técnicos vinculados à UFMT atendendo a população de Cuiabá e Mato Grosso, mas desde que o hospital foi assumido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) nós temos perdido espaço e direitos, com a coexistência no mesmo ambiente de trabalho de duas categorias com regimes, salários e benefícios  distintos. Por isso uma das pautas dessa luta é a isonomia de tratamento para ambas categorias”, disse Luzia Melo, coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da UFMT (SINTUFMT).



Fonte: Gazeta Digital