Campus da UFMT está ‘entregue às traças’

Os problemas estruturais passam pela maioria dos espaços da universidade, como nas faculdades de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, de Medicina, Instituto de Educação, o Museu Rondon, o Parque Aquático, e no antigo zoológico, que está tomado pelo matagal, acumulando água insalubre escorrendo pela calçada

Bueiro a céu aberto, elevadores que não funcionam, paredes quebradas, rachaduras, mofos, infiltrações, banheiros sem porta e com sanitários estragados, água potável com gosto ruim e insegurança devidos aos crimes praticados no espaço acadêmico. Estas são apenas alguns dos pontos apontados por alunos, professores e usuários externos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá, sobre diversos problemas estruturais e falta de manutenção da unidade de ensino, que afetam desde as guaritas, a maioria dos blocos e até o espaço do antigo zoológico.  

 

Os problemas estruturais passam pela maioria dos espaços da universidade, como nas faculdades de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, de Medicina, Instituto de Educação, o Museu Rondon, o Parque Aquático, e no antigo zoológico, que está tomado pelo matagal, acumulando água insalubre escorrendo pela calçada.  

 

O bloco do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) é um dos locais com mais reclamações. Os problemas vão desde os banheiros que sofrem de infiltrações, geralmente ficam alagados, e quando tem porta nas cabines, elas não tem trancas.   “Além do problema dos banheiros, os alunos não conseguem nem tomar água, porque ela tem um gosto bem ruim. Eu já escutei a moça da limpeza falando que tinha até terra lá (dentro do bebedouro), então é uma coisa bem crítica. Os alunos têm que sair do bloco para ir em outro tomar água”, explica Ana Luisa Dias Almeida, do curso de Serviço Social.  

 

Algo bem visível no ICHS também é a falta de iluminação. Mesmo de dia, o bloco fica parcialmente escuro, não há lâmpadas funcionando e, segundo os estudantes, o cenário é assustador durante a noite. “Mais para dentro do bloco é um breu total. É muito perigoso andar à noite”, comenta João Guilherme Patrocínio de Barros, estudante de História.    

 

“Eu acho que todos os blocos aqui têm dificuldade com infraestrutura. Na primeira metade do ano a gente tem a temporada de chuva. Então quando chove tem problema de alagamento em sala de aula, tem muita goteira. Na segunda metade do ano a temporada é de calor e o ar-condicionado não funciona. A gente não tem uma infraestrutura que deixe o ambiente mais agradável para os alunos ficarem”, desabafa Lucas Fernandes, aluno de História.



Fonte: Gazeta Digital