Número de afogamentos cresceu 86,8% em Mato Grosso. No Estado, foram 91 ocorrências registradas em 2022, enquanto que em 2023, quantitativo foi de 170 casos. Dados são do Corpo de Bombeiros Militar. Os atendimentos que resultaram em óbitos não foram divulgados.
Segundo a corporação, não é possível mensurar a quantidade de pessoas que perderam a vida por afogamento, em virtude
das ocorrências serem registradas pela natureza de acionamento e não pelo desfecho.
Em Mato Grosso, a unidade do Corpo de Bombeiros Militar que mais atendeu ocorrências de afogamentos em 2023 foi em Cuiabá com 24 ocorrências, seguido da corporação que atua em Barra do Garças, com 17 atendimentos contabilizados, e a unidade em Sorriso com 14 casos registrados.
No primeiro mês do ano já foram divulgados 4 óbitos em decorrência de afogamentos em Mato Grosso. Sendo 3 ocorridos em rios, no interior do Estado, e 1 em piscina, na Capital. Nesta terça-feira (16), um adolescente, identificado como Adeilton, morreu após se afogar no rio Barreiro, no município de General Carneiro (442 km a leste). Adeilton tomava banho com
os amigos no momento do acidente quando afundou e desapareceu em meio à água. O Corpo de Bombeiros de Barra do Garças foi aciona do e iniciou as buscas, mas ao chegar ao local, a equipe localizou o corpo da vítima.
Também morreu afogado um menino de 8 anos, no rio Vinte e Dois, no bairro Ecopark, em Guarantã do Norte (715 km
ao norte). O acidente aconteceu no dia 8 (segunda-feira). Não foram divulgadas as circunstâncias do acidente. O corpo da vítima foi localizado a cerca de 3 metros de profundidade após 1 hora de buscas.
Outro acidente com afogamento em rio ocorreu no dia 7 (domingo), no município de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte). A vítima, J.C.S.F., 20, morreu ao se afogar no Rio Verde, próximo à ponte de madeira que dá acesso à estrada da Comunidade do Morocó.
Vítima imergiu subitamente e desapareceu após alguns mergulhos. O corpo foi localizado no mesmo dia, em uma profundidade de 4 metros.
Na Capital, uma menina de 1 ano morreu afogada no dia 8 (segunda-feira), na piscina de uma residência no bairro Boa Esperança. Vítima estava sob os cuidados da prima, que ao perceber a ausência da criança realizou busca, e a encontrou imersa, na piscina. A criança foi socorrida, mas não resistiu e veio a falecer horas após sua entrada na unidade hospitalar.
Fonte: Gazeta Digital