O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou ataques contra grupos paramilitares apoiados pelo Irã no início da manhã desta terça-feira, 26. O movimento é uma retaliação após três militares norte-americanos ficarem feridos em um ataque de drone no norte do Iraque.
Um dos soldados dos EUA sofreu ferimentos graves no ataque da véspera, segundo a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson.
A milícia Kataib Hezbollah, apoiada pelo Irã, e grupos afiliados, reivindicaram a autoria.
A troca de fogo tem escalado na região desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro.
Os EUA culpam o Irã, que financiou e treinou o Hamas, pelo aumento da violência, incluindo ataques dos Houthis do Iêmen contra navios comerciais e militares no Mar Vermelho.
A administração Biden tem procurado evitar que a guerra Israel-Hamas se transforme num conflito regional mais amplo que possa abrir novas frentes de combate. A resposta comedida dos EUA foi alvo de críticas de republicanos.
Os Estados Unidos têm milhares de soldados no Iraque treinando forças locais e combatendo remanescentes do grupo Estado Islâmico. Possui também centenas de combatentes na Síria.
Eles foram alvo de dezenas de ataques, embora nenhum deles fatal, desde o início da guerra, em 7 de outubro, com os EUA atribuindo a responsabilidade a grupos apoiados pelo Irã.