Arrecadação fiscal ultrapassa os R$ 30 bilhões no primeiro semestre

De janeiro a junho, o estado registrou uma arrecadação bruta de R$ 28.398 bilhões, um acréscimo de R$ 430,8 milhões em relação ao mesmo período do ano passado

A arrecadação de recursos advindos de impostos, taxas, contribuições e multas pelo governo de Mauro Mendes (União) tem alcançado patamares recordes no primeiro semestre de 2023.

De janeiro a junho, o estado registrou uma arrecadação bruta de R$ 28.398 bilhões, um acréscimo de R$ 430,8 milhões em relação ao mesmo período do ano passado.

Os primeiros 15 dias de julho já impulsionaram a arrecadação para além dos R$ 30 bilhões, sinalizando um desempenho ainda mais eficiente da receita estadual no segundo semestre. Estima-se que até dezembro deste ano, a arrecadação possa superar a marca dos R$ 60 bilhões.

No ano de 2022, os cofres públicos de Mato Grosso receberam efetivamente R$ 56.639 bilhões em arrecadação. Já nos primeiros seis meses e início de julho de 2023, foram arrecadados R$ 30.688 bilhões, indicando que o estado está a caminho de ultrapassar os R$ 60 bilhões em receitas.

A arrecadação crescente é evidente mês a mês, com valores superiores aos do mesmo período do ano anterior. Em janeiro, foram arrecadados R$ 4.366.185 bilhões, enquanto em fevereiro, mesmo com menos dias úteis, o montante alcançou R$ 4.375.592 bilhões.

Em março, a arrecadação bruta atingiu R$ 4.894.500 bilhões, seguida por R$ 4.982.678 bilhões em abril e R$ 5.052.012 bilhões em maio. Em junho, o valor chegou a R$ 5.122.271 bilhões.

Esses números contradizem o discurso de cautela do governo, que alega a necessidade de manter a política de austeridade para garantir investimentos em infraestrutura. Entretanto, os dados também desafiam a justificativa para a aprovação de um empréstimo de R$ 876 milhões junto ao Banco Mundial para investimentos em educação e agricultura familiar. A arrecadação recorde parece indicar que há espaço para atender algumas demandas do funcionalismo público, como recomposição salarial acima da inflação e o fim da cobrança de alíquota previdenciária de 14% para aposentados e pensionistas que recebem até o teto do INSS.