Diego Guimarães, do partido Republicanos, comemorou o acordo alcançado para impedir o reajuste no preço do Gás Natural Veicular (GNV) pela Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás).
Ele assegurou que os preços permanecerão estáveis nos próximos três meses, dependendo da variação do dólar. Além disso, recomendou que os motoristas denunciem postos de combustível que estejam cobrando mais de R$ 3,60 por metro cúbico.
O deputado estadual foi entrevistado no Programa Tribuna, da Rádio Vila Real (98.3), na manhã desta sexta-feira (14). Ele celebrou o resultado da reunião realizada no dia anterior, na qual foi firmado o acordo para que o valor do GNV nos postos não sofresse reajuste. Guimarães ressaltou que ficou evidente que o aumento prejudicaria toda a cadeia envolvida.
"Tivemos uma reunião na terça-feira e convocamos outra ontem. Chegamos muito perto do que queríamos. Apresentamos a questão à Casa Civil, e o secretário Fábio Garcia nos atendeu. Por volta das 17h, saiu a decisão, o Governo do Estado aceitou. Tivemos uma grande vitória neste momento", afirmou o deputado.
Diego Guimarães, que preside a Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da Assembleia Legislativa, desempenhou um papel importante nos debates sobre o reajuste, convidando representantes da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager-MT), Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT) e outros envolvidos no setor.
Durante a reunião realizada no dia 13, definiu-se um valor aproximado de R$ 3,54 para o GNV. O deputado recomendou aos motoristas que encontrarem postos de combustível vendendo o GNV por um preço muito acima desse valor que denunciem ao Procon ou entrem em contato com ele por qualquer meio disponível.
Guimarães ressaltou que os debates sobre o reajuste devem retornar daqui a três meses, e ele já se colocou à disposição para liderar essa discussão.
"Se houver um aumento ou diminuição substancial do dólar, isso pode ocorrer a cada três meses, assim como acontece com outros combustíveis, que são influenciados pelo mercado internacional. [...] Vamos conseguir manter esse preço estável até que o GNV comece a ser distribuído no Distrito Industrial", justificou o deputado.