Polícia de Cuiabá prende nove traficantes de drogas sintéticas, como bala, doce e loló

Segundo a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), três dos alvos já estavam detidos na Penitenciária Central do Estado (PCE), sendo que dois deles haviam sido presos em flagrante em ações anteriores da DRE

A segunda fase da Operação Doce Amargo foi deflagrada nesta quinta-feira (6), com o objetivo de desmantelar um grupo de traficantes que vendia drogas sintéticas em Cuiabá. A ação resultou na prisão de nove pessoas e na realização de cinco mandados de busca e apreensão.

Segundo a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), três dos alvos já estavam detidos na Penitenciária Central do Estado (PCE), sendo que dois deles haviam sido presos em flagrante em ações anteriores da DRE.

A primeira fase da operação ocorreu em março de 2022, quando foi identificado um grupo de traficantes que vendia drogas em baladas de Cuiabá, incluindo ecstasy, MDMA e LSD, popularmente conhecidas como bala, roda e doce. O grupo também comercializava loló, lança-perfume e clorofórmio.

Desta vez, os investigadores conseguiram identificar uma nova conexão entre um dos presos na primeira fase e um novo grupo que atuava na vida noturna de Cuiabá e Várzea Grande. Entre os alvos da operação estão sete homens e duas mulheres.

Uma das mulheres chegou a ser presa em Chapada dos Guimarães, com posse de cocaína, mais de 20 comprimidos de ecstasy e diversas unidades de LSD. Atualmente, ela está respondendo em liberdade, sem uso de tornozeleira. Um casal, autuado na Operação Doce Onda em outubro de 2022, também está entre os alvos da segunda fase da operação.

A escolha do nome "Doce Amargo" para a operação faz referência à forma como as drogas sintéticas são conhecidas no mercado consumidor, enquanto o termo "Amargo" simboliza a situação dos envolvidos que enfrentam a repressão estatal diante de um crime repudiado pela sociedade.