Reconstrução de frigorífico incendiado demandará investimento de R$ 800 milhões e promoverá criação de 1,4 mil empregos

A medida foi discutida em uma reunião que contou com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o CEO da JBS Brasil, Gilberto Xandó, o presidente da Friboi, Renato Costa, e os irmãos Wesley e Joesley Bastista, da Holding do Grupo J&F

Após um incêndio de grandes proporções atingir o frigorífico da JBS em Diamantino, a empresa anunciou a reconstrução e expansão da unidade, que resultará na criação de 1.400 vagas de emprego.

A medida foi discutida em uma reunião que contou com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o CEO da JBS Brasil, Gilberto Xandó, o presidente da Friboi, Renato Costa, e os irmãos Wesley e Joesley Bastista, da Holding do Grupo J&F.

De acordo com Fávaro, o processo de reconstrução demandará um investimento superior a R$ 800 milhões, conforme anunciado nas redes sociais. O ministro ressaltou também o aumento da produtividade resultante das obras e da expansão do frigorífico, que teve mais de 70% de sua estrutura consumida pelo incêndio na semana anterior.

"Será realizada a reconstrução imediata do frigorífico, com um investimento de mais de R$ 800 milhões pela própria empresa, visando preservar todos os empregos e ainda dobrar a capacidade de produção para gerar mais 3.500 postos de trabalho", afirmou o ministro em sua publicação.

A JBS, por sua vez, também informou pelas redes sociais que as obras têm previsão de conclusão ainda neste ano.

"A expectativa é de que as obras de recuperação e expansão da planta, que está com a produção interrompida desde o dia 11 passado, após o incêndio que atingiu parte das instalações, estejam concluídas até o fim deste ano, permitindo a retomada das operações no local", diz um trecho da publicação da empresa.

O incêndio ocorreu no dia 10 de junho e destruiu mais da metade do frigorífico localizado em Diamantino, cidade que possui uma população de 22.178 habitantes em 2020, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os bombeiros levaram cerca de 10 horas para combater as chamas, que se alastraram rapidamente devido à quantidade de material combustível no local.