Justiça bloqueia R$ 175 mil de suposto pastor acusado de esquema de pirâmide

De acordo com a vítima, ele firmou um contrato em agosto de 2022 para a "Compra e Venda de Blocos de Cashback", investindo R$ 120 mil na plataforma administrada pela empresa

F.L.M.L, suposto pastor evangélico, teve seus ativos financeiros no valor de R$ 175 mil bloqueados pela juíza Sinii Savana Bosse Saboia Ribeiro, da 10ª Vara Cível de Cuiabá. Ele é acusado de cometer estelionato em um esquema de pirâmide e é um dos alvos de um inquérito conduzido pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (DECON) por crimes contra as relações de consumo.

A medida foi tomada após G.D.O.S., vítima do suposto esquema, entrar com uma ação de rescisão contratual, restituição de valores e indenização por danos morais contra a empresa Z.E.I. e F.L.M.L.

De acordo com a vítima, ele firmou um contrato em agosto de 2022 para a "Compra e Venda de Blocos de Cashback", investindo R$ 120 mil na plataforma administrada pela empresa. O acordo prometia um rendimento mensal de R$ 9.166,66 durante 6 meses, totalizando R$ 175 mil ao final do período. No entanto, os réus não cumpriram com as obrigações contratuais, deixando de pagar o capital investido e os rendimentos.

Após tentativas frustradas de resolver a questão diretamente com a empresa, a vítima solicitou à Justiça o arresto do valor devido. A juíza deferiu parcialmente o pedido de tutela de urgência, determinando o bloqueio dos ativos financeiros dos requeridos no valor de R$ 175.000,00, por meio do sistema Sisbajud, e o bloqueio de bens móveis, como um veículo registrado em nome do requerido.

Uma audiência de conciliação foi agendada para o dia 18 de julho e será realizada por meio de videoconferência, visando buscar um acordo entre as partes envolvidas.