Danielle Carmona, chefe do Gabinete de Intervenção na saúde de Cuiabá, determinou uma análise minuciosa de todos os contratos firmados entre o município e a empresa Disnorma Comércio Atacadista de Medicamentos e Material Médico Hospitalar Ltda.
A empresa foi alvo de busca e apreensão durante a Operação Fenestra, deflagrada pela Polícia Civil na segunda-feira (22), em virtude de um suposto esquema de desvio de medicamentos em Várzea Grande.
"Tudo passará por uma análise. Diante da situação que tomamos conhecimento ontem, através da Secretaria de Saúde de Várzea Grande, acionamos nossa equipe de conformidade, em conjunto com o Tribunal de Contas (TCE) e a Controladoria Geral do Estado (CGE), que irão analisar esses contratos. A equipe jurídica também avaliará quais medidas podem ser tomadas", afirmou Carmona, após participar da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (ALMT).
A empresa Disnorma possui diversos contratos com a prefeitura de Cuiabá, os quais foram firmados durante a gestão de Emanuel Pinheiro (MDB). No início do mês, já sob intervenção, a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) assinou um novo contrato emergencial no valor de R$ 1 milhão para fornecimento de insumos e medicamentos às unidades de saúde da capital.
A Disnorma é de propriedade de F.M, que chegou a ser detido durante a operação, mas foi posteriormente liberado após audiência de custódia.