Melhorias são aguardadas pela população do entorno que convive com riscos

A nova rodovia reduziu em uma hora e meia o tempo de viagem para os motoristas que seguem em direção ao norte do Estado e à região de Porto Velho

A Rodovia dos Imigrantes, também conhecida como MT407, foi construída há 38 anos, em 1985, com o objetivo de criar uma rota mais direta entre o Distrito Industrial de Cuiabá e o Trevo do Lagarto em Várzea Grande. Na época, a estrada de 28 quilômetros foi projetada para impedir que os veículos de carga trafegassem nas avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, no perímetro urbano da capital, e na avenida Couto Magalhães, no município vizinho.

A nova rodovia reduziu em uma hora e meia o tempo de viagem para os motoristas que seguem em direção ao norte do Estado e à região de Porto Velho. Na época da construção, o governo desapropriou as propriedades rurais da região e deixou uma faixa de cerca de 60 metros de largura para a futura duplicação da estrada.

Embora a construção da Rodovia dos Imigrantes tenha melhorado o fluxo de transporte de cargas entre as duas cidades, atualmente, com o investimento de grandes empresas na área, os bairros de Várzea Grande próximos à rodovia, como Capão Grande, São Mateus e Jardim Eldorado, também evoluíram. A população local enfrenta diversos riscos ao transitar pela atual BR-070, como pedestres esperando por vários minutos para atravessar a rodovia entre carretas, veículos de carga e passeio disputando espaço e mães com filhos pequenos atravessando de bicicleta a estrada.

A equipe do Jornal A Gazeta esteve na Rodovia dos Imigrantes entre os bairros Jardim Eldorado e São Mateus e presenciou diversas situações preocupantes. A população local teme pela segurança devido ao grande fluxo de veículos na região e espera por soluções que garantam um trânsito mais seguro e organizado.