A tentativa de roubo da empresa de valores Brinks em Confresa foi frustrada pela polícia, que impediu a quadrilha de concretizar o crime. A falha em arrombar o cofre e a chegada iminente da equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram cruciais para a captura dos criminosos. As buscas continuam e as equipes de segurança cercaram a área conhecida como Ilha do Bananal, onde a quadrilha está sendo procurada.
O suspeito preso, Paulo Sérgio Alberto de Lima,49, revelou em entrevista coletiva no Tocantins que o grupo havia planejado o roubo há dois anos e investido R$ 2 milhões no projeto. A quadrilha tinha estipulado 2 horas e meia para abrir o cofre e fugir antes da chegada do Bope.
A operação policial foi um sucesso graças à colaboração das polícias de vários estados. O secretário de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso, Cesar Augusto De Camargo Roveri, destacou a importância do trabalho conjunto para a localização e prisão dos acusados. Cerca de 350 homens da segurança pública foram mobilizados para a operação.
A área onde os criminosos estão é de difícil acesso devido ao alagamento na região, o que dificulta a movimentação dos criminosos. O trabalho de contenção de barreiras foi realizado pelas unidades de área, que cercaram toda a zona quente. O Bope de Mato Grosso, Goiás, Minas e Tocantins foram acionados para auxiliar na operação.
Até o momento, apenas um suspeito foi preso e outros dois foram mortos em confronto com a polícia. No entanto, o grupo é grande, com cerca de 15 criminosos. A ação criminosa começou com o cercamento da base da Polícia Militar no fim da tarde de domingo, seguida por ataques coordenados em diversos pontos da cidade. Os bandidos estavam fortemente armados e usaram carros blindados para circular pela cidade, incendiando veículos e efetuando disparos em vários pontos. Um carro do Corpo de Bombeiros também foi alvo dos criminosos.