Ruas de paralelepípedo resistem ao tempo e contam a história da Cuiabá mais antiga

Em Cuiabá, algumas ruas pavimentadas com paralelepípedos ainda resistem ao tempo e à ação humana, relembrando a história da capital mato-grossense

Antes do surgimento do asfalto produzido a partir de materiais derivados do petróleo, as ruas eram calçadas com pedras de granito, mais conhecidas como paralelepípedos. Essas pequenas pedras conferem charme e elegância às ruas, marcando o nascimento de muitas cidades brasileiras.

Em Cuiabá, algumas ruas pavimentadas com paralelepípedos ainda resistem ao tempo e à ação humana, relembrando a história da capital mato-grossense.

O Mato Grosso em Destaque percorreu a capital e encontrou algumas das poucas ruas que ainda são pavimentadas com paralelepípedos em Cuiabá. As principais vias com blocos estão localizadas na região central e na área portuária, que foram as primeiras a serem exploradas.

A Rua Nossa Senhora Santana, no centro, é uma das poucas que marca o início de Cuiabá com a pavimentação de paralelepípedos. Outro pequeno trecho que ainda é feito de paralelepípedo é a Rua 7 de Setembro, em frente à Igreja Nosso Senhor dos Passos, uma das mais antigas da cidade.

Até as décadas de 1970 e 1980, a maioria das ruas das cidades brasileiras eram pavimentadas com paralelepípedos. Posteriormente, o calçamento das vias começou a ser substituído pelo asfalto, que hoje é amplamente utilizado. Os motivos para a substituição incluem a disponibilidade de materiais asfálticos no mercado e o custo mais acessível.

Embora seja mais caro e exija mais manutenção do que o asfalto produzido a partir de petróleo, o paralelepípedo é mais resistente ao tempo e causa menos danos ao meio ambiente.