Na manhã desta sexta-feira (31), a "Operação Cilada" foi realizada, cumprindo 11 mandados judiciais, sendo 4 de prisão preventiva, 6 de busca e apreensão em residências e 1 de prisão domiciliar. Entre os alvos presos estão um policial civil, um ex-estagiário da PJC e um ex-policial militar. A operação foi realizada em conjunto entre o Ministério Público de Mato Grosso, através do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), e a Polícia Civil, pela Corregedoria-Geral da PJC.

A "Operação Cilada" teve como objetivo desarticular uma organização criminosa que utilizava aplicativos de relacionamento, como o Tinder e o Baddo, para promover encontros sexuais entre homens mais velhos com adolescentes, visando abordá-los em motéis e pousadas e exigir altas quantias em dinheiro para evitar a prisão em flagrante ou a exposição na mídia. Pelo menos um policial civil, um ex-estagiário da polícia civil, um ex-policial militar e informantes, incluindo a própria mãe de uma menor envolvida com o grupo, foram identificados como membros da organização criminosa.

Entre os alvos presos, o policial civil é acusado de matar Uarlei Pereira Brandão em fevereiro deste ano em um bar em Cuiabá, após uma discussão perto do banheiro do estabelecimento. No entanto, esse homicídio não tem relação com a "Operação Cilada".