Suspeita de torturar adolescente, líder apelidada de "Arlequina" solicita anulação de prisão

Os crimes imputados aos acusados incluem tortura, organização criminosa com uso de arma de fogo e participação de adolescentes, bem como tráfico de drogas envolvendo menores

Jéssica Alves de Souza, acusada de pertencer à facção criminosa Comando Vermelho e participar da tortura de um adolescente, entre outros crimes, pediu a revogação de sua prisão preventiva. Ela seria integrante do núcleo da organização criminosa em Juína, liderado por Jéssica Leal, também conhecida como "Arlequina". Além de Jéssica Alves e Jéssica Leal, outros cinco suspeitos são alvos da ação penal do Ministério Público.

Os crimes imputados aos acusados incluem tortura, organização criminosa com uso de arma de fogo e participação de adolescentes, bem como tráfico de drogas envolvendo menores.

De acordo com as investigações, circularam informações em grupos de redes sociais sobre a tortura de um adolescente que havia vendido drogas não autorizadas pelo Comando Vermelho. Arlequina teria sido a responsável por ordenar a ação de tortura, uma vez que era gerente regional da facção criminosa em Juína.

Arlequina também havia solicitado a revogação de sua prisão e a prisão domiciliar, mas ambos os pedidos foram negados. Em uma decisão publicada pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, foi citado que o advogado de defesa de Jéssica Alves renunciou ao mandato em maio de 2021, mas apresentou um pedido de revogação da prisão preventiva da acusada em janeiro de 2023, sem, no entanto, ter apresentado as alegações finais da ré.