Sindicato pede suspensão de intervenção ao STF em apelo

O Sindicato alega que a intervenção, que começou em 15 de março e deve durar 90 dias, não respeita as hipóteses constitucionais autorizativas

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (Sispumc) apresentou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer parte da solicitação de suspensão da intervenção na saúde do município. O documento, liderado pelo vereador Adevair Cabral (PTB), aliado do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), descreve a intervenção como "política" e responsabiliza a interventora Danielle Carmona Bertucini pelos prejuízos causados ao município, incluindo "centenas" de demissões.

O Sindicato alega que a intervenção, que começou em 15 de março e deve durar 90 dias, não respeita as hipóteses constitucionais autorizativas. O documento também destaca a morte de cinco bebês por uma superbactéria em um hospital estadual e questiona a competência da interventora para substituir os funcionários demitidos. Além disso, o Sispumc menciona a demissão da esposa do deputado estadual Valdir Barranco (PT), que se opôs à intervenção do Estado, como um exemplo do viés político da medida. A decisão final caberá à ministra Rosa Weber, presidente do STF.