De acordo com uma matéria publicada pelo portal UOL em 22 de março, a Polícia Federal (PF) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de investigação contra a deputada federal Coronel Fernanda (PL) por suspeita de ter organizado uma caravana de Mato Grosso para participar do ataque ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto em 8 de janeiro deste ano.
O pedido de inquérito foi feito com base no depoimento de Gizela Cristina Bohrer, de 60 anos, que afirmou que a parlamentar mato-grossense e outros dois candidatos a deputado estadual do PTB organizavam caravanas para Brasília desde 2019 com o objetivo de apoiar o ex-presidente Bolsonaro em desfiles como os de 7 de setembro e 15 de novembro de 2021 e 2022.
Se autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, a investigação tornaria a deputada Coronel Fernanda a quarta parlamentar a ser alvo de apurações relacionadas aos ataques à Praça dos Três Poderes.
Em resposta, a deputada Coronel Fernanda afirmou que recebeu a notícia com tranquilidade e negou qualquer participação no ataque, enfatizando que deseja que seja instalada a CPMI para apurar os verdadeiros responsáveis pelos crimes cometidos contra os Três Poderes. Ela também se colocou à disposição da justiça para prestar esclarecimentos quando necessário.